Link: Our World in Data — Visualising the Empirical Evidence on how the World is Changing

Mobile cellular subscriptions by country, 1980-2012
Criado em 2011 por Max Roser, investigador da Universidade de Oxford, Our World in Data lançou uma nova versão recentemente. É possível visualizar gráficos e mapas interativos sobre dezenas de assuntos e tendências.

Fonte: Our World in Data — Visualising the Empirical Evidence on how the World is Changing

Child mortality around the world

Raio-X dos cartéis de drogas no México

NarcoData é um projeto do Animal Político e do Poderopedia que procura identificar os principais atores do crime organizado no México nos últimos 40 anos. O conteúdo será publicado em capítulos. No primeiro, Sete presidentes, poucos resultados: 40 anos de expansão do crime organizado, uma linha do tempo ajuda a perceber como os cartéis de drogas evoluíram nas últimas décadas. A visualização é acompanhada por um vídeo que contextualiza os dados.

Linha do tempo dos cartéis

O segundo capítulo, Com Peña Nieto, ‘El Chapo’ e Jalisco Nueva Generación dominam o comércio das drogas foca na inoperância do atual presidente mexicano Peña Nieto perante a expansão dos novos cartéis. Não há visualização interativa, mas tudo indica que elas estarão de volta nos cinco capítulos que ainda faltam.

Próximamente

Melhor visualização de dados sobre a migração dos refugiados para Europa

The flow towards Europe
The flow towards Europe mostra o fluxo de migração dos refugiados para a Europa desde 2012. Além de uma linha do tempo e um mapa para uma visão geral, há um gráfico com os países que mais receberam refugiados e a respectiva origem desses. O recurso dos pontos que se deslocam pelo mapa lembrou-me o também excelente Wind Map.
Wind Map

Morte ao Jornalismo de Dados, vida longa ao Jornalismo

Muito boa a frase final do Ezra Klein no vídeo promocional do lançamento do Google News Lab:

Saberemos que fizemos um bom trabalho quando as pessoas deixarem de usar este termo. Quando o Jornalismo de Dados for tão constante que será chamado apenas Jornalismo, como sempre foi e como sempre deve ser.

Vai na linha do que David Leonhardt diz no seu artigo Death to ‘Data Journalism’:

Data journalism, ultimately, has the same aim as ‘quote journalism’ and ‘anecdote journalism.’ They all aspire to be ‘fact journalism’ or, more eloquently, journalism.

Nada de novo, mas certas coisas é sempre bom recordar.

Ainda sobre Google e dados: o Google Trends foi recentemente reformulado e agora permite coletar dados em tempo real. Aguardo a versão repaginada do Fusion Tables para aposentar Tableau, Datawrapper e afins.

11 livros sobre Jornalismo de Dados

CapasRecentemente o blog do infogr.am publicou uma lista de 9 livros essenciais sobre jornalismo de dados. São eles: Manual de Jornalismo de Dados, The Functional Art, Scraping for Journalists, Facts are Sacred, Finding Stories in Spreadsheets, The Information Capital, CIJ Data Journalism Handbook, Data + Design e Knowledge is beautiful. Não conheço todos, mas recomendo vividamente os 4 primeiros. E sugiro mais dois: Interactive Data Visualization for the Web e O Sinal e o Ruído.

Todos esses livros são de 2012 para cá, mas como o jornalismo de dados não surgiu em 2010 indico também esta linha do tempo que Henk van Ess criou sobre o tema com clássicos como The New Precision Journalism e Numbers in the Newsroom.

Via

Deputados federais eleitos pelo Ceará gastaram em média 9 vezes mais do que não eleitos

Os 22 representantes do Ceará na Câmara Federal gastaram juntos R$ 22,2 milhões nas Eleições 2014, cerca de R$ 7,45 por voto. Os candidatos derrotados gastaram, ao todo, R$ 12 milhões. Os eleitos gastaram, em média, 9 vezes mais que os não eleitos. Ainda assim, 4 candidatos não eleitos tiveram despesas superiores a R$ 1 milhão: Inácio Arruda (PCdoB), Paulo Henrique Lustosa (PP), Mauro Benevides (PMDB) e Eugênio Rabelo (PP).

Entre os eleitos, Danilo Forte (PMDB) foi o que teve mais despesas, R$ 2,4 milhões; Cabo Sabino (PR) foi o que menos gastou, R$ 122 mil. Veja a lista completa:

Gastos de campanha dos deputados federais eleitos no Ceará

Entre os eleitos, Balman (PROS) foi o deputado que teve o custo do voto mais alto, gastou R$ 25,93 por voto. Na outra ponta, novamente o Cabo Sabino, com o custo de R$ 1,01 por voto.

Custo do voto entre os deputados federais eleitos no Ceará

Entre os candidatos não eleitos, Inácio Arruda (PCdoB) foi o que teve a campanha mais cara: R$ 1,9 milhão. Sandra Nogueira (PP), por sua vez, gastou R$ 74,96 por voto, o valor mais alto entre os candidatos a deputado federal. Clique na imagem para visualizar a lista completa.

Candidatos não eleitos

Em valores brutos, os candidatos do PROS foram os que tiveram mais despesas. O partido teve 9 candidatos. O PC do B, que aparece em 3º na lista, teve 3 candidatos para deputado federal.

Despesas dos deputados fedeiras nas Eleições 2014 por partido

De acordo com o TSE, 19 candidatos apresentaram a prestação de contas sem lançamentos de despesas e outros 34 não entregaram a prestação de contas à Justiça Eleitoral. Clique na imagem para visualizar a lista completa.

53 candidatos não apresentaram os gastos da campanha