250 milhões de chineses irão migrar do campo para a cidade nos próximos 12 anos

Grande reportagem do NYT sobre a urbanização da China. “No início de 1980, cerca de 80% dos chineses viviam no campo. Atualmente são 47%, além de um adicional de 17% que trabalha nas cidades, mas é classificado como rural. A ideia é acelerar esse processo e conseguir urbanizar a China muito mais rápido do que ocorreria organicamente”, diz o jornal. Mas legal mesmo foi o vídeo que produziram:

Como contar uma história com visualização interativa da melhor forma possível

Os slides da apresentação de Edward Segel. Em parceria com Jeffrey Heer, ele escreveu um artigo fundamental sobre o assunto. Essa apresentação aconteceu em Janeiro de 2012 durante um workshop sobre Digital Storytelling em Berkeley, Universidade da Califórnia.

“Talvez nós, jornalistas, não somos tão bons quanto pensamos em comunicar os nossos dados (ou com dados)”

A frase do título é de um slide da apresentação do Alberto Cairo durante o 14º Simpósio Internacional de Jornalismo Online. Outros três jornalistas participaram do painel sobre visualização de dados. Hannah Fairfield, do NYT, falou sobre o processo de criação da matéria Snow Fall, que ganhou o prêmio de formato mais inovador no Malofiej deste ano. Scott Klein, do ProPublica, comentou sobre design de interação e, entre vários exemplos, citou uma reportagem que permite o leitor comparar escolas públicas americanas. Por fim, Kim Rees, do Periscopic, contou como foi o processo de criação do site que contabiliza todas as mortes por arma de fogo nos Estados Unidos.

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Um resumo do painel aqui.

“A visualização de dados foi a melhor coisa que aconteceu para a infografia”

Semana passada, Pamplona recebeu a 21ª edição do Malofiej. A frase do título é de Jaime Serra, que abriu o evento. Ano passado ele foi eleito o infografista mais influente dos últimos 20 anos. Serra mostrou alguns dos seus trabalhos mais recentes (com visualização de dados) como Vida sexual de una pareja estable e Excéntricos.

Outra apresentação que teve como foco a visualização de dados foi a da Fernanda Viégas, que ressaltou a importância de mostrar os dados em toda sua glória e buscar sempre reduzir o tempo gasto pelo leitor para entender a proposta do gráfico. Viégas mostrou como funciona o Google+ Ripples, ferramenta que permite esquadrinhar o alcance de uma postagem na rede social, e o projeto Wind Map. Este último mapeia as correntes de vento nos Estados Unidos. Simples de entender e muito bonito.

O NYT foi o grande vencedor da 21ª edição do Malofiej, com sete ouros, um terço do total. No online, o jornal ainda recebeu várias pratas e bronzes. Um passeio. Mas assistindo à palestra do Graham Roberts percebemos que no online poucos estão no nível do jornal americano. Dentre os prêmios, Snow Fall levou o de formato mais inovador, Lolo Jones, cleared for takeoof o principal prêmio para a internet e o especial sobre Olimpíadas recebeu outro.

Quem também falou de infografia interativa foi Wilson Andrews, que apresentou os trabalhos realizados pelo Washington Post durante as eleições americanas de 2012; Stefanie Posavec, que deixou todo mundo boquiaberto com seus lindos infográficos feitos sem programação; e os holandeses Frederik Ruys e Jan Willem Tulp. Tulp mostrou os seus trabalhos recentes, destaque para o que traz a distribuição dos votos pelas cidades holandesas após as eleições de 2012. Ruys, por sua vez, explicou como foi a coleta dados e as soluções visuais encontradas para apresentá-las no programa “Nederland van Boven“.

WikiLeaks e a Guerra do Afeganistão

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Apresentação de Alan McLean, do NYT, em 2010. Você pode ter suas restrições ao WikiLeaks, mas é inegável a importância dessa organização para o jornalismo de dados. Ao divulgar mais de 91 mil documentos sobre a Guerra do Afeganistão, a organização criou um problema para os três veículos que tiveram acesso aos documentos: como organizar e apresentar essa enorme massa de informação para a audiência. A seguir, David Leigh explica como o Guardian procurou tornar o conteúdo interativo.

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