Há cerca de um ano, a ProPublica desenvolveu uma ferramenta para procurar e comparar as localidades e os médicos que mais receitam drogas nos Estados Unidos. Recentemente um dos editores lamentou o fato de muitos usarem a ferramenta para saber quem são os médicos que mais prescrevem opiáceos. O CJR fez um resumo do imbróglio.
Gráfico interativo com 752 linhas: uma para cada jogador da NBA que acabou no top 20 na tentativa de 3 pontos desde a temporada de 1980. É possível navegar pelas linhas, pelas temporadas e procurar determinado jogador.
O governo dos Estados Unidos desperdiçou bilhões de dólares no Afeganistão. Ferramenta interativa mostra como esse dinheiro poderia ter sido gasto em projetos locais.
Infográfico interativo da The Economist permite que o leitor defina quando o PIB da China irá passar o dos EUA. O cálculo é feito a partir de três variáveis: o PIB, a inflação e a valorização da moeda chinesa frente o dólar.
O governo português decidiu recentemente congelar a contratação de novos leitos para cuidados continuados. Após o Tribunal Constitucional ter rejeitado o Orçamento, o governo de Passos Coelho precisa cortar cerca de 1 bilhão de euros para manter o compromisso com a Troika.
Em meados de 2012 a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou um relatório com o número de leitos nos hospital da União Europeia até 2010. Portugal ficou entre os cinco países com menos vagas. Os dados da Grécia e dos Países Baixos são de 2009. Clique na imagem para ver os detalhes.
Em outro estudo, agora comparando o número de leitos entre os 34 países membros da OCDE (também com dados de 2010), Portugal é o 22º mais bem colocado. Nessa pesquisa muitos países estão com dados defasados: além de Países Baixos e da Grécia, Austrália, Canadá e Estados Unidos apresentam números de 2009, e a Islândia de 2007.
Quando comparamos o número de leitos em 2000 e 2010 na União Europeia, percebemos que há um padrão de queda. Dos 27 países que formam o bloco, apenas a Grécia teve um ligeiro aumento (0,3%), enquanto em outros locais existiu uma queda bruta, como na Letônia (-4,8%). Não estão no gráfico Polônia, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos, Malta, Irlanda e Reino Unido devido a falta de dados referentes a 2000.
Entre os países da OCDE, impressiona o crescimento da Coreia do Sul. Além do país asiático e da já citada Grécia, quem também registra crescimento no número de leitos é a Turquia. Destaquei os (únicos) países que aumentaram o número de camas, as principais quedas e Portugal.
Para fechar, segue o desempenho dos países que fazem parte do BRICS entre 2000 e 2009. A OCDE não tinha os dados do ano 2000 de Brasil, Índia e China. Os dados da África do Sul são de 1999 e 20008. Os dados do Brasil são do IBGE e o de Índia e China do Banco Mundial. Portugal está de intruso no gráfico.
Semana passada, Pamplona recebeu a 21ª edição do Malofiej. A frase do título é de Jaime Serra, que abriu o evento. Ano passado ele foi eleito o infografista mais influente dos últimos 20 anos. Serra mostrou alguns dos seus trabalhos mais recentes (com visualização de dados) como Vida sexual de una pareja estable e Excéntricos.
Outra apresentação que teve como foco a visualização de dados foi a da Fernanda Viégas, que ressaltou a importância de mostrar os dados em toda sua glória e buscar sempre reduzir o tempo gasto pelo leitor para entender a proposta do gráfico. Viégas mostrou como funciona o Google+ Ripples, ferramenta que permite esquadrinhar o alcance de uma postagem na rede social, e o projeto Wind Map. Este último mapeia as correntes de vento nos Estados Unidos. Simples de entender e muito bonito.
O NYT foi o grande vencedor da 21ª edição do Malofiej, com sete ouros, um terço do total. No online, o jornal ainda recebeu várias pratas e bronzes. Um passeio. Mas assistindo à palestra do Graham Roberts percebemos que no online poucos estão no nível do jornal americano. Dentre os prêmios, Snow Fall levou o de formato mais inovador, Lolo Jones, cleared for takeoof o principal prêmio para a internet e o especial sobre Olimpíadas recebeu outro.
Quem também falou de infografia interativa foi Wilson Andrews, que apresentou os trabalhos realizados pelo Washington Post durante as eleições americanas de 2012; Stefanie Posavec, que deixou todo mundo boquiaberto com seus lindos infográficos feitos sem programação; e os holandeses Frederik Ruys e Jan Willem Tulp. Tulp mostrou os seus trabalhos recentes, destaque para o que traz a distribuição dos votos pelas cidades holandesas após as eleições de 2012. Ruys, por sua vez, explicou como foi a coleta dados e as soluções visuais encontradas para apresentá-las no programa “Nederland van Boven“.