Ferramenta interativa permite comparar desempenho de países em diferentes tópicos

O Better Life Index é uma ferramenta desenvolvida pela OCDE que permite comparar os 34 países-membros (mais Brasil e Rússia) em 11 tópicos que a organização avaliou como essenciais para o bem-estar da pessoas. O Brasil se destaca em alguns temas.

No quesito segurança, por exemplo, lideramos o número de assassinatos com uma taxa de homicídios por ano de 22,7 por 100 mil habitantes. Em segundo lugar aparece o México com 19. A média da OCDE é de 2,1. Trocamos de lugar com o México quando o assunto é assaltos. Em um ano, 10,98% da população mexicana relatou ter sido vítima do crime, enquanto no Brasil o número foi de 9,38%. A média da OCDE é 4%. Os dados referentes à taxa de homicídios são de 2009 e os de assaltos são de 2010.

Segurança

Outro tópico em que o Brasil se destaca é o de renda da família. Descontados os impostos, somos o país com pior renda familiar. Enquanto a média dos países-membros é de 22.387 dólares por ano, no Brasil esse valor cai para 8.007 dólares.

Rendimentos

O vídeo a seguir mostra como a ferramenta funciona:

As diferenças entre o jornalismo de dados praticado na universidade e na redação

Bate-papo sobre como a Academia e as redações estão lidando com o big data. Perto do fim, o professor Matt Waite fala mais ou menos assim:

estudantes de jornalismo que saibam escrever uma matéria e analisar dados – somente isso – é extremante raro. Fora técnicas de visualização de dados e conhecimento de código. Eu digo aos alunos: se você se comprometer a aprender essas coisas eu lhe arranjo um trabalho em qualquer lugar do Ocidente. EUA, Londres, Paris, Barcelona, escolha o local, que eu conheço alguém que precisa de uma pessoa com essas qualidades.

Knight Center oferece curso gratuito sobre jornalismo de dados

O Knight Center abriu inscrições para um curso sobre jornalismo de dados. Gratuito, o curso terá seis semanas de duração e será ministrado em espanhol pela jornalista Sandra Crucianelli, que esteve no congresso da ABRAJI de 2012 falando sobre o assunto.

No fim do ano passado, também pelo Knight Center, fiz o curso Introdução à Infografia e à Visualização de Dados, com Alberto Cairo. O material disponibilizado era excelente (muitos vídeos e textos) e os debates nos fóruns intermináveis, mas sempre enriquecedores. Se este curso seguir na mesma linha será imperdível. No blog da Crucianelli há uma série de vídeos sobre jornalismo de dados. Segue o primeiro:

Guardian lança livro sobre jornalismo de dados

Simon Rogers, editor do Datablog, publicou recentemente um livro que conta como o jornalismo de dados está sendo utilizado no Guardian, Facts are Sacred. Em meados de 2011, comprei um e-book do Rogers exatamente sobre esse tema, chamado Facts are Sacred: The power of data. Perguntei para ele se era uma nova edição. Ele respondeu que não. Ainda assim, acredito que alguns temas do livro de 2011 serão retomados: o escândalo das despesas dos deputados do Parlamento, os gastos do governo britânico entre 2010/11, os tumultos na Inglaterra em 2011, e, evidentemente, os vazamentos de informações sobre a Guerra do Afeganistão e a Guera do Iraque. Todavia, é esperar sair este novo livro em versão digital para conferir. Diferentemente do primeiro, este é ricamente ilustrado.

Para promover o lançamento do livro foram produzidos três vídeos sobre dados no Guardian: What is data journalism at the Guardian?, History of Data Journalism at The Guardian e Data journalism in action: the London Olympics. Segue o primeiro:

Visualizando o Jazz

Linked Jazz

Charlie Parker era parceiro de Dizzy Gillespie que era amigo de Benny Powell que tocou com o Frank Sinatra que tinha como baterista Chico Hamilton que também já foi da banda do Nat King Cole que teve uma canção gravada por Abbey Lincoln que foi influenciada por Billie Holiday que mudou a história do jazz.

Este impressionante projeto é difícil de entender em uma primeira vista rápida de olhos (ok, na verdade é confuso mesmo), mas a opção dinâmica permite uma visualização mais ordenada. O vídeo explica a ideia do Linked Jazz.

Brasil é mais corrupto do que Cuba, Costa Rica, Porto Rico e Bahamas

Semana passada a ONG Transparência Internacional divulgou um ranking global de percepção da corrupção no setor público. 176 países foram pesquisados. O material é bem completo, tem mapa, infográficos, os dados para download e até um vídeo explicando o que eles consideram corrupção.

A ONG utilizou uma escala de 0 (alto nível de corrupção) a 100 (baixo nível de corrupção). O Brasil ocupa a 69ª posição no ranking, com 43 pontos. Fiz três gráficos procurando contextualizar o resultado do Brasil.

Corrupção no Brasil