Criado em 2011 por Max Roser, investigador da Universidade de Oxford, Our World in Data lançou uma nova versão recentemente. É possível visualizar gráficos e mapas interativos sobre dezenas de assuntos e tendências.
110 milhões de brasileiros terão acesso à web em 2017, de acordo com a pesquisa anual Visual Networking Index da multinacional americana Cisco. 52% da população com acesso daqui a 4 anos é pouco ou muito?
Comparando com os outros países-membros do BRICS, estamos bem atrás da líder Rússia, mas muito na frente da lanterna África do Sul.
A velocidade média da Internet no Brasil vai crescer 2,5 vezes nos próximos 4 anos. É o segundo menor crescimento entre os BRICs, ganhando apenas da África do Sul.
Fora o Brasil, os únicos países da América Latina com dados detalhados na pesquisa são Argentina, Chile e México. Proporcionalmente, o Brasil terá o menor número de usuários entre esses países.
Em 2017, de acordo com o estudo da Cisco, a Argentina terá a pior velocidade média da Internet entre os quatro países.
O governo português decidiu recentemente congelar a contratação de novos leitos para cuidados continuados. Após o Tribunal Constitucional ter rejeitado o Orçamento, o governo de Passos Coelho precisa cortar cerca de 1 bilhão de euros para manter o compromisso com a Troika.
Em meados de 2012 a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou um relatório com o número de leitos nos hospital da União Europeia até 2010. Portugal ficou entre os cinco países com menos vagas. Os dados da Grécia e dos Países Baixos são de 2009. Clique na imagem para ver os detalhes.
Em outro estudo, agora comparando o número de leitos entre os 34 países membros da OCDE (também com dados de 2010), Portugal é o 22º mais bem colocado. Nessa pesquisa muitos países estão com dados defasados: além de Países Baixos e da Grécia, Austrália, Canadá e Estados Unidos apresentam números de 2009, e a Islândia de 2007.
Quando comparamos o número de leitos em 2000 e 2010 na União Europeia, percebemos que há um padrão de queda. Dos 27 países que formam o bloco, apenas a Grécia teve um ligeiro aumento (0,3%), enquanto em outros locais existiu uma queda bruta, como na Letônia (-4,8%). Não estão no gráfico Polônia, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos, Malta, Irlanda e Reino Unido devido a falta de dados referentes a 2000.
Entre os países da OCDE, impressiona o crescimento da Coreia do Sul. Além do país asiático e da já citada Grécia, quem também registra crescimento no número de leitos é a Turquia. Destaquei os (únicos) países que aumentaram o número de camas, as principais quedas e Portugal.
Para fechar, segue o desempenho dos países que fazem parte do BRICS entre 2000 e 2009. A OCDE não tinha os dados do ano 2000 de Brasil, Índia e China. Os dados da África do Sul são de 1999 e 20008. Os dados do Brasil são do IBGE e o de Índia e China do Banco Mundial. Portugal está de intruso no gráfico.
Semana passada a ONG Transparência Internacional divulgou um ranking global de percepção da corrupção no setor público. 176 países foram pesquisados. O material é bem completo, tem mapa, infográficos, os dados para download e até um vídeo explicando o que eles consideram corrupção.
A ONG utilizou uma escala de 0 (alto nível de corrupção) a 100 (baixo nível de corrupção). O Brasil ocupa a 69ª posição no ranking, com 43 pontos. Fiz três gráficos procurando contextualizar o resultado do Brasil.