Criado em 2011 por Max Roser, investigador da Universidade de Oxford, Our World in Data lançou uma nova versão recentemente. É possível visualizar gráficos e mapas interativos sobre dezenas de assuntos e tendências.
Grande reportagem do NYT sobre a urbanização da China. “No início de 1980, cerca de 80% dos chineses viviam no campo. Atualmente são 47%, além de um adicional de 17% que trabalha nas cidades, mas é classificado como rural. A ideia é acelerar esse processo e conseguir urbanizar a China muito mais rápido do que ocorreria organicamente”, diz o jornal. Mas legal mesmo foi o vídeo que produziram:
Semana passada a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o relatório “Panorama da Migração Internacional 2013” com dados de 2001 a 2011 dos países-membros. Diferentemente de outros estudos, dessa vez eles não incluíram países convidados como Brasil, China, Índia e África do Sul.
No tópico dedicado a Portugal, a OCDE diz cerca de 44 mil pessoas deixaram o país em 2011, frente a 23 mil no ano anterior. Infelizmente não há dados sobre os destinos mais procurados por cada país. Só é possível ter essa informação quando o destino é um dos países-membros da OCDE. Dessa forma, a França foi o destino preferido entre os portugueses que decidiram se nacionalizar em outro país em 2011. Quando olhamos os pedidos de nacionalização dos últimos onze anos, todavia, percebemos que os fluxos migratórios estão mudando: cada vez mais portugueses procuram Suíça, Luxemburgo e Espanha como nova pátria.
A OCDE faz uma distinção entre foreign-born population e foreign population. Confesso que fiquei confuso com a definição de cada um dos termos. No primeiro grupo estão “estrangeiros da primeira geração que migraram para outro país”, enquanto que no segundo se situam as “pessoas que se mudaram para outro país e que não renunciaram sua cidadania, e segundas e terceiras gerações filhas desses imigrantes”. Pensei que o 2º grupo englobava o 1º, mas não. Depois achei que no primeiro grupo estão as pessoas que moram no exterior com um visto de longo período (estudo, emprego); e no segundo, quem decidiu se mudar de vez para o novo país, mas não se nacionalizou. Mas essa leitura vai bem além da curta definição OCDE.
Enfim, espero você tenha tido mais sorte em entender a diferença entre os grupos. Entre os destinos preferidos entre os países-membros daqueles que nasceram em Portugal – foreign-born population – só um não é europeu: o Canadá. Portugueses são a maior comunidade de foreign-born population em Luxemburgo.
Entre a foreign population, Portugal é a maior comunidade na França e em Luxemburgo.
Imigração
No caminho inverso, mesmo com a crise a imigração no país cresceu em 2011.
Em 2010, Brasil e Cabo Verde lideraram os pedidos de nacionalização portuguesa.
Em 2011, o número total de novas emissões de residência em Portugal caiu 2%. Brasil é responsável por 25% do total de pedidos.
Infográfico interativo da The Economist permite que o leitor defina quando o PIB da China irá passar o dos EUA. O cálculo é feito a partir de três variáveis: o PIB, a inflação e a valorização da moeda chinesa frente o dólar.
110 milhões de brasileiros terão acesso à web em 2017, de acordo com a pesquisa anual Visual Networking Index da multinacional americana Cisco. 52% da população com acesso daqui a 4 anos é pouco ou muito?
Comparando com os outros países-membros do BRICS, estamos bem atrás da líder Rússia, mas muito na frente da lanterna África do Sul.
A velocidade média da Internet no Brasil vai crescer 2,5 vezes nos próximos 4 anos. É o segundo menor crescimento entre os BRICs, ganhando apenas da África do Sul.
Fora o Brasil, os únicos países da América Latina com dados detalhados na pesquisa são Argentina, Chile e México. Proporcionalmente, o Brasil terá o menor número de usuários entre esses países.
Em 2017, de acordo com o estudo da Cisco, a Argentina terá a pior velocidade média da Internet entre os quatro países.
O governo português decidiu recentemente congelar a contratação de novos leitos para cuidados continuados. Após o Tribunal Constitucional ter rejeitado o Orçamento, o governo de Passos Coelho precisa cortar cerca de 1 bilhão de euros para manter o compromisso com a Troika.
Em meados de 2012 a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou um relatório com o número de leitos nos hospital da União Europeia até 2010. Portugal ficou entre os cinco países com menos vagas. Os dados da Grécia e dos Países Baixos são de 2009. Clique na imagem para ver os detalhes.
Em outro estudo, agora comparando o número de leitos entre os 34 países membros da OCDE (também com dados de 2010), Portugal é o 22º mais bem colocado. Nessa pesquisa muitos países estão com dados defasados: além de Países Baixos e da Grécia, Austrália, Canadá e Estados Unidos apresentam números de 2009, e a Islândia de 2007.
Quando comparamos o número de leitos em 2000 e 2010 na União Europeia, percebemos que há um padrão de queda. Dos 27 países que formam o bloco, apenas a Grécia teve um ligeiro aumento (0,3%), enquanto em outros locais existiu uma queda bruta, como na Letônia (-4,8%). Não estão no gráfico Polônia, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos, Malta, Irlanda e Reino Unido devido a falta de dados referentes a 2000.
Entre os países da OCDE, impressiona o crescimento da Coreia do Sul. Além do país asiático e da já citada Grécia, quem também registra crescimento no número de leitos é a Turquia. Destaquei os (únicos) países que aumentaram o número de camas, as principais quedas e Portugal.
Para fechar, segue o desempenho dos países que fazem parte do BRICS entre 2000 e 2009. A OCDE não tinha os dados do ano 2000 de Brasil, Índia e China. Os dados da África do Sul são de 1999 e 20008. Os dados do Brasil são do IBGE e o de Índia e China do Banco Mundial. Portugal está de intruso no gráfico.
Um vídeo divulgado nesta semana mostra a quantidade de dióxido de carbono que Nova Iorque produz.
Semana passada, matéria do G1 repercutia estudo que afirmava que cada habitante de São Paulo emitiu, em 2009, 1,4 milhão de toneladas de CO2. O morador de Nova Iorque, por sua vez, emitiu, no mesmo período, quatro vezes mais gases de efeito estufa. Em uma comparação por países, China e EUA dominam as emissões.
Pena que o vídeo só traga valores absolutos. No site do Banco Mundial é possível baixar a tabela com os valores da emissão de carbono per capita. O único país que permanece no top 10 é o EUA.